quinta-feira, 29 de abril de 2010

Esu




É um Òrìsà difícil de ser definido de maneira coerente. Êle gosta de gerar disputas e provocar acidentes. É grosseiro, vaidoso, indecente, a tal ponto que os primeiros missionários, assustados, comparam-no ao Diabo. A presença de ÈSÙ esta no membro ereto do macho, na penetração da femea, na ejaculação, na primeira célula que está em formação, na paixão, no desprezo, no engano, na dor, no consumo de álcool e tóxico.

Porém, ÈSÙ possui o lado bom e, se êle é tratado com consideração, reage mostrando-se servisal e prestativo. Se, ao contrário, esquecerem de lhe oferecer sacrifícios e oferendas, podem esperar catástrofes. Desta forma, revela-se o mais humano dos Òrìsás, nem completamente mau, nem completamente bom.

Històricamente, ÈSÙ teria sido um dos companheiros de ODÙDUWÀ, princípio feminino, quando da sua chegada a IFÉ, e chamava-se ÈSÙ OBASIN. Tornou-se mais tarde, um dos assistentes de ÒRÚNMÌLÀ, que preside a adivinhação pelo sistema de IFÁ e rei de KÉTU, sob o nome de ÈSÙ ALÁKÉTU.

Como ÒRÌSÀ, diz-se que êle veio ao mundo com um porrete, chamado OGÒ, que teria a propriedade de transporta-lo, em algumas horas, a centenas de quilômetros e atrair, por um poder magnético, objetos situados a distâncias grandes. ÈSÙ é o guardão dos templos, casas, cidades e das pessoas e serve de intermediário entre os homens e os deuses. Por esta razão é que nada se faz sem êle e sem que oferendas lhe sejam feitas, antes de qualquer outro Òrìsa, para evitar suas tendências a provocar mal-entendidos entre os seres humanos e em suas relações com os deuses e dos deuses entre si.

Tem o título de ASIWAJU, quer dizer: aquêle que vai na frente de todos e o primeiro a ser servido.

Devido ao sincretismo, relacionando ÈSÙ ao diabo, os zeladores evitam consagra-lo em seus eleitos. Quando êle se manifesta é acalmado, fixado, com oferendas e sacrifícios; procedendo a iniciação do eleito para seu irmão ÒGÚN, que também tem caráter violento e arrebatado.

Sua saudação: ÈSÙ YÈ, LARÓYÈ, quer dizer: Viva EXU ou Salve EXU.


QUALIDADES


-ELEGBARA

É o mesmo ÈSÙ YANGI, também chamado de IGBÁKETA BARAKETU OBÁ. É o mais velho, a primeira forma a surgir no mundo. É o dono do poder dinâmico do processo da multiplicação dos seres. Está ligado tanto ao ancestral masculino como ao feminino. Carrega o ADOIYRAN, cabaça que contém a força de se propagar. Esta cabaça vai no assentamento. É companheiro, inseparável, de ÒGÚN, a ponto de serem confundidos. Veste o branco, vermelho e o azul escuro. Come bichos machos e femeas.


- YGELU

Associado ao WÁJÌ, que representa o fruto da terra e por extensão o mistério do processo oculto da vida e da multiplicação. Dêle é o caracol africano. Veste o azul arroxeado. Às vezes aparece vestido de preto.


- LALU

ÈSÙ dos caminhos de ÒÒSÀÀLÀ. Não deve beber cachaça nem dendê. Veste-se de branco. Vem, também, para outros Òrixás. Tem muitos filhos.


- YNÁ

É invocado no PADÊ. É associado ao fogo e representa a força. É simbolizado pelo EGAN ( gorrinho em forma de cone ) , pelo pássaro e pelo ÌKÓODÍDE, pena vermelha do papagaio ODÍDE.


- TIRIRI

Acompanha ÒGÚN pelas estradas. Usa vermelho ou todas as cores. Sempre nas porteiras e caminhos. Tem grande força.


- ELEBÓ ou ELERU

É o senhor das oferendas, o portador e o mensageiro. É sempre o primeiro a ser invocado. Veste o preto e o vermelho. É o dono do dendê. É êle que carrega o dendê na peneira.


- ODARA

É invocado no PADE. Providencia a comida e a bebida de todos. É benéfico, não gosta de bebida alcólica, aprecia mel e vinho, gosta de branco, mas usa vermelho e preto. Êle nos dá a fortuna.


- LONA

É o ÈSÙ das porteiras dos barracões, vigia os caminhos. Traz os clientes e a fartura. Usa vermelho, preto e azul arroxeado.


- OLOBÉ

Este ÈSÙ é o dono da faca. É êle que separa as frações de substâncias para formar outros seres diferentes. É muito semelhante ao ÒGÚN SOROQUE, anda pelas madrugadas, sempre procurando os profanadores de oferendas postas nas encruzilhadas. Sua cor é azul arroxeado. Êle é o ASOGUN e sacerdote, sacrificador da sociedade das ÌYÁMI ÀJÉ.


- ALAKÉTU

É o ÈSÙ do dinheiro, veste branco, vermelho e azul escuro.


- ENÚGBANIJO

É o dono da boca, aquêle que fala e traz as respostas.


- AKESAN

É o que fala pelos búzios.


- LARÓYÈ

É astuto e provoca brigas


- SIGIDI

Provocador de brigas.

ORÍKÌ

ÈSÙ òta Òrìsà. Osétùrá ni oruko bàbá mò ó. Alágogo Ìjà ìyá npè é. ÈSÙ ÒDÀRÀ, òmòkùnrin ìdólófin. O lé sónsó sí orí èsè elésè. Kò jè, kò jé kí ènje gbé mi. A kìì lówó láì mu ti Èsù kúrò. A kìì lóyò lái mú ti ÈSÙ kùró. Axòntún se òsì láì ní ítijú.ÈSÙ àpáta sòmò òlòmo lènu. O fi okuta dipò iyò. Lòògèmò òrun, a nla kálù. Pàápa-wàrá, a túká máse sà. ÈSÙ máse mi, òmò èlòmíràn ni ose.

Quer dizer:

--Esú, o inimigo dos Òrìxás. Oxéturá é o nome pelo qual você é chamado por seu pai. Alágogo Ìjà é o nome pelo qual você é chamado por sua mãe. Esú Òdàrà, o homem forte de Ìdólófin. Esú que senta no pé dos outros. Que não come e não permite a quem esta comendo engulir o alimento. Quem tem dinheiro, reserva para Esú a sua parte. Quem tem felicidade, reserva para Esú a sua parte. Esú que joga nos dois times sem constrangimento. Esú que faz uma pesso falar coisas que não deseja. Esú que usa pedra em vez de sal. Esú o indulgente filho de Deus, cuja grandeza manifesta-se em toda parte. Esú apressado, inesperado que quebra em fragmentos que não se poderá juntar novamente. Esú, não me manipule, manipule outra pessoa.


SUAS ERVAS


- Cansanção, urtiga, tinhorão roxo, barba do diabo, garra do diabo, comigo-ninguém-pode, fedegoso, figueira preta, cactos de todas as qualidades, abranda fogo, jamelão, jurubeba, avinagreira e arrebenta cavalo.

Em se assentamento devem ser colocadas uma folha de cada Òrixá e uma fava também.


LENDA


Dois amigos trabalhavam em campos vizinhos. ÈSÙ pôs um boné vermelho de um lado e branco do outro e passou sôbre uma cerca que separava as duas propriedades. Após alguns instantes, um dêles fez alusão ao homem do boné vermelho, o outro fez a mesma crítica ao homem do boné branco. O primeiro insistiu que o boné era vermelho, o outro que o boné era branco. como estavam ambos de boa fé, continuaram sustentando seus pontos de vista, cada vez com mais calor e cólera. Acabaram matando-se.

Ogun




Era um terrível guerreiro que brigava sem cessar contra os reinos vizinhos. Dessas expedições êle trazia sempre um rico espólio e numerosos escravos. Nascido na cidade de IFÉ e nela cultuado,pois veio na corte de ÒRÚNMÌLÀ em sua chegada a terra.

É considerado filho de YEMONJA e outras vezes de ODÙDUWÀ e, em ambos, seu pai é ÒRISÀNLÁ.

ÒGÚN caça e inventa armas. Deve-se ter sempre a seus pés uma cabaça virada, pois se êle chegar e não encontra-la, fica nervoso. O fogo e o sangue simbolizam a raiva e o desejo de guerrear. Êle teve várias esposas: ÒSUN, OBÁ e OYA, mas a mais importante foi ELESY ÒSUN ORIY, aquela que pintava sua cabeça com pós brancos e vermelhos. Por onde passava conquistava aldeias, cidades, era aclamado e recebia vários nomes: ÒGÚN BENIN, ÒGÚN DAYO, ÒGÚN FENÁN, ÒGÚN KAUANÁ; não são qualidades e sim títulos. Seu principal alimento é o IXÙ ( inhame ) .

ÒGÚN é assentado, geralmente, do lado de fora. Gosta de ficar rodeado de árvores, como YIOBÉ, peregun, sua árvore de maior fundamento, e YIZIEEOU, pé de jaca. Mulher não deve chegar perto.

Sua saudação: ÒGÚN YÈ, PÀTÀKÌ ORÍ ÒRÌSÀ, quer dizer: Salve OGUN, Oricha importante para a cabeça.


QUALIDADES


- ÒGÚN JÁ -

É o Òrìsá da casa de ÒÒSÀÀLÀ, o grande guerreiro branco. Como todo ÒGÚN, come inhame, tem temperamento rabujento e solitário. Em seus assentamentos levaÓSN e WÁJI. Não se pronuncia seu nome em vão e nem a noite. Veste branco e, também, o verde. Suas contas são verde-claro. Cobre-se de mariwo.


- ARYES ou WARYN -

É perigoso e feiticeiro, ligado aos antepassados. Tem pemperamento muito difícil e autoritário. Veste verde-claro, come com YEMONJA e ÒÒSÀÀLÀ. Gosta de comer cabritos pequenos, aprecia a carne de marreco e não come frango em suas obrigações.


- AJAKÁ -

Irmão mais velho de SÀNGÓ, conquistou a cidade de OYÓ e deu para seu irmão governar. Guerreiro sanguinário. Veste vermelho e verde escuro, suas contas são iguais a vestimenta. Teria sido o primeiro rei de OYÓ. É agressivio, gosta de dar ordem e ser obedecido.


- IKOLÁ -

É um ÒGÚN solitário que tem ligação com XOROQUE e ÒÒSÀÀLÀ. Come ÌGBÍN e veste-se de verde escuro ou vermelho. Adora galos vermelhos e bode de chifres grandes.


- ELEMONÁ -

Mora nas matas e caça muito bem. É muito sério, áspero, não se apegando a ninguém, a não ser a sua própria família. Tem fundamento com OBALÙWÀIYÉ e ÈSÙ.


- ALABEDÈ -

É um grande ferreiro e ferramenteiro. Este ÒGÚN é o marido de YEMONJA OGUNTÉ e o pai de AKEKO. É o mais velho, trabalhador, exigente e rabugento. Veste-se de azul arroxeado e o vermelho. Contas iguais a roupa. Come com ÈSÙ e YEMONJA.


- OLODÉ -

É caçador e não come animais caseiros. Amigo e conhecedor dos caminhos como ÒSÓÒSÌ. Semelhante a ÒSÓÒSÌ. Come, em seus assentamentos, caça. Leva um ADEMATÁ e só come nos caminhos da mata.


- MEGE ou MEGE-MEGE -

Seria o mais velho, a raiz de todos. É um ÒGÚN completo. Come nos cemitérios. Soleteirão, ranzinza e muito sanguinário. Suas cores são o verde claro e o vermelho claro.


- MENÉ -

É um jovem guerreiro. Veste-se de verde claro e usa contas verdes. Come com ÒÒSÀÀLÀ e tem grande fundamento com YEMONJA.


- AKORÓ -

É irmão mais velho de ÒSÓÒSÌ e ligado a floresta. É invocado no PADE. É filho de YEMONJA OGUNTÉ, jovem, dinâmico, entusiasta, empreendedor, protetor seguro, amigo fiél e ligado ao mau.


- ONIRÉ -

Primeiro filho de ODÙDUWÀ. Usa contas verdes. Guerreiro impulsivo, cortador de cabeças, ligado a morte e aos antepassados. Muito impaciente, não pensa antes de agir, mas acalma-se rápido.


- AJÒ -

Fica fora do barracão e toma conta da porteira. É o primeiro a ser saudado. Companheiro de ÈSÙ, ronda as encruzilhadas, comendo com ÈSÙ nas estradas. Veste-se e tem contas azul arroxeado.


- ONIJÉ -

É o Òrìsá que tritura, corta e provoca ferimentos. Não é aconselhável raspar este Òrìsá em seus filhos. Veste o verde escuro e o vermelho. Tem ligações com OYA YGBALÉ.


- SÓRÒKÈ -

É um Òrìsá das terras GEGE, um tipo muito perigoso. Dizem que foi amaldiçoado por seu pai e sua mãe.

Conta a lenda que um vulcão entrou em erupção e SOROKÈ pulou de dentro dêle, em forma de fogo.

É o senhor da noite, vive nos cantos das encruzilhadas, castigando os que por ali passam e profanam as oferendas ali colocadas. É o Òrìsá da vingança, pois seu temperamento é muito forte.

Tem que ser feito no domínio do pai, VILA MAVUMBE, e ambos no domínio da mãe, APANDÁ. Faz-se o ÈSÙ, escravisado por ÒGÚN, tendo que assentar ÒSUN. Não pode ser feito dentro do barracão. Tudo é duplo, até o QUELÊ. São dois assentamentos, um de ÈSÙ, sem massa e outro de ÒGÚN, com massa, sôbre o ÈSÙ. Dança-se para ÈSÙ, ÒGÚN e ÒSUN.


ORÍKÌ

ÒGÚN pèlé o. ÒGÚN, alákáyé, osìn ímolè. ÒGÚN alada méji. O fi òkan ye oko. O fi òkan ye ona. Ojó ÒGÚN ntókè bò. Aso iná ló mu bora, ewu ejè lówò. ÒGÚN edun olú irin. Awònye òrìsà tií bura re sán wònyìnwònyìn. ÒGÚN ONIRE alagbara. A mu wodò, ÒGÚN si la omi logboogba. ÒGÚN lo ni aja oun ni a pa aja fun. Onílí ikú, olódèdè màríwò. ÒGÚN olónà ola. ÒGÚN a gbeni ju oko riro lo, ÒGÚN gbeni o. Bi o se gbe Akinoro.

TRADUÇÃO:

Ogun eu te saúdo. Ogun senhor do universo, lorde dos orixás. Ogun dono de dois facões. Usou um deles para preparar a horta e o outro para abrir caminho. No dia em que Ogun vinha da montanha ao invés de roupa, usou fogo para cobrir-se e vestiu roupa de sangue. Ogun, a divindade do ferro, orixá poderoso, que se morde inúmeras vezes. Ogun Onire, o poderoso. O levamos para dentro do rio e ele, com seu facão, partiu as águas em duas partes iguais. Ogun é o dono dos cães e para ele sacrificamos. Ogun, senhor da morada da morte, o interior de sua casa é enfeitado de mariwo. Ogun, senhor do caminho da prosperidade. Ogun, é mais proveitoso ao homem cultua-lo do que sair para para plantar Ogun. Apoie-me do mesmo modo que apoiou Akinoro.


SUAS ERVAS


- Eucalípto, umbaúba, comboatá, chapéu de couro, capim limão, cordão de frade, folhas de manga espada, pé de pinto, vence demanda, abre caminho, peregum, dandá da costa.

Osossi





Filho de YEMONJA e ÒÒSÀÀLÀ é o deus da caça e vive nas florestas, onde moram os epíritos dos antepassados. Tem a virtude de dominar os espíritos da floresta.

Na África era a principal divindade de ILOBU, onde era conhecido pelo nome de YRINLÉ ou INLÉ, um valente caçador de elefantes. Conduziu seu povo de ILOBU a guerra e os ensinou a arte de guerrear, permanecendo até hoje nesta cidade.

Ocupa um lugar de destaque nos Candomblés em Salvador, isto porque é o patrono de todos os terreiros tradicionais.

ÒSÓÒSÌ é o único Òrìsá que entra na mata da morte, joga sôbre si um pó sagrado, avermelhado, chamado AROLÉ, que passou a ser um de seus dotes. Este pó o torna imine a morte e aos ÉGÚNS.

Sendo êle um rei, carrega o EYRUQUERE ( espanta moscas ) que só era usado pelos reis africanos, pendurado no saiote.

Come com ÈSÙ e mora do lado esquerdo, onde está situado toda a sua força. Êle é um EBORÁ da esquerda. Cura-se e raspa-se pelo lado esquerdo. OLODÉ é o ÈSÙ de ÒSÓÒSÌ e como pelo lado esquerdo.

Sua saudação: ODE, ÒKÈ ÀRÓ, quer dizer: Salve o caçador.


QUALIDADES


- YBUALAMO

É velho e caçador. Come nas águas mais profundas. Conta um mito que YBUALAMO é o verdadeiro pai de LOGUNEDE. Apaixonado por ÒSUN e vendo-a no fundo do rio, êle atirou-se nas águas mais profundas em busca do seu amor.

Sua vestimenta é azul celeste, como suas contas. Come com OMOLU AZOANI. Usa um capacete feito de palha da costa e um saiote de palha.


- INLE

É o filho querido de OSOGUIAN e YEMONJA. Veste-se de branco em homenagem a seu pai. Usa chapéu com plumas brancas e azul claro. É tão amado que OSOGUIAN usa em suas contas uma azul claro de seu filho. Come com seu pai e sua mãe ( todos os bichos ) e tem fundamento com ÒGÚN JÁ.


- DANA DANA

Tem fundamento com ÈSÙ, ÒSÓNYÍN, OSÙMÀRÈ e OYA. É êle o Òrìsá que entra na mata da morte e sai sem temer ÉGÚN e a própria morte. Veste azul claro.


- AKUERERAN

Tem fundamento com OSÙMÀRÈ e ÒSÓNYÍN. Muitas de suas comidas são oferecidas cruas. Êle é o dono da fartura. Êle mora nas profundezas das matas. Veste-se de azul claro e tiras vermelhas. Suas contas são azul claro. Seus bichos são: pavão, papagaio e arara, tira-se as penas e solta-se o bicho.


- OTYN

Guerreiro e muito parecido com seu irmão ÒGÚN, vive na companhia dêle, caçando e lutando. É muito manhoso e não tem caráter fácil. Muito valente, esta sempre pronto a sacar sua arma quando provocado. Não leva desaforos e castiga seus filhos quando desobedecido. Usa azul claro e o vermelho, contas azul, leva capangas, roupas de couro de leopardo e bode. Tem que se dar comida a ÒGÚN.


- MUTALAMBO

Tem fundamento com ÈSÙ.


- GONGOBILA

É um ÒSÓÒSÌ jovem. Tem fundamento com ÒÒSÀÀLÀ e ÒSUN.


KOIFÉ

Não se faz no Brasil e na África, pois muitos de seus fundamentos estão extintos. Seus eleitos ficam um ano recolhidos, tomando todos os dias o banho das folhas. Veste vermelho, leva na mão uma espada e uma lança. Come com ÒSÓNYÍN e vive muito escondido dentro das matas, sòzinho. Suas contas são azuis clara, usa capangas e braceletes. Usa um capacete que lhe cobre todo o rosto. Assenta-se KOIFÉ e faz-se YBO, YNLÉ ou ÒSUN KARÉ; trinta dias após, faz-se toda a matança.


- AROLÉ

Propicia a caça abundante. É invocado no PADE. É um dos mais belos tipos de ÒSÓÒSÌ. Um verdadeiro rei de KÉTU. As pessoas dêle são muito antipáticas. Jovem e romantico, gosta de namorar, vive mirando-se nas águas, apreciando sua beleza. Come com ÒGÚN e ÒSUN. Veste azul claro, aprecia a carne de veado e é agil na arte de caçar.


- ODE KARE

É ligado as águas e a ÒSUN, porém os dois não se dão bem, pois exercem as mesmas forças e funções. Come com ÒSUN e ÒÒSÀÀLÀ. Usa azul e um BANTÉ dourado. Gosta de pentear-se, de perfume e de acarajé. Bom caçador, mora sempre perto das fontes.


- ODÉ WAWA

Vem da orígem dos Òrìsas caçadores. Veste-se de azul e branco, usa arco e flecha e os chifres do touro selvagem. Come com ÒÒSÀÀLÀ e SÀNGÓ, pois dizem que êle fez sua morada debaixo da gameleira. Está extinto, assenta-se êle e faz-se AIRÁ ou ÒSUN KARÉ.


- ODÉ WALÈ

É velho e usa contas azul escuro. É considerado como rei na África, pois seu culto é ligado, diretamente, a pantera. É muito severo, austério, solteirão e não gosta das mulheres, pois as acha chatas, falam demais, são vaidosas e fracas. Come com ÈSÙ e ÒGÚN.


- ODÉ OSEEWE OU YBO

É o senhor da floresta, ligado as folhas e a ÒSÓNYÍN, com quem vive nas matas. Veste azul claro e usa capacete quase tampando o seu rosto

ORIKI

ÒSÓÒSI. Awo `ode ìjà pìtìpà. Omo ìyá ÒGÚN ONÍRÉ. ÒSÓÒSI gbà mí o. Òrìsà a dinà má yà. Ode tí nje orí eran. eléwà òsòòsò. Òrìsa tí ngbélé imò, gbe ilé ewé. A bi àwò lóló. ÒSÓÒSÌ kì nwo igbó, kí igbo má mì tìtì. Ofà ni mógàfí ìbon, oo ta ofà sí iná, iná kú pirá. O tá ofà sí oòrùn, oòrùn rè wèsè. Ogbàgbà tí ngba omo rè. Oní màríwò pákó. Ode bàbá ò. Odè ojú ÒGÚN, O fi kan soso pa igba ènìyàn. Ode nú igbó, o fi ofà kan soso pa igba eranko. A wo eran pa si ojúbo ÒGÚN lákayé, má wo mi pa o. Má sì fi ofà owo re dá mi lóró. Odè ò, Odè ò, Odè ò, ÒSÓÒSI ni nbá Odè inú igbo fà, wípé kí ó de igbó re. ÒSÓÒSÌ oloró tí nba ségun, o bá ajé jà, o ségun. ÒSÓÒSI o. Má bà mi jà o. ÒGÚN ni o bá mi se o. Bí o bá nbò láti oko. Kí o ká ilá fún mi wá. Kí o re ìréré ìdí rè. Má gbàgbé mi o, Odè ò, bàbà omo kí ngbàgbé omo.

TRADUÇÃO:

Oxosi! Ó orixá da luta, irmão de Ogún Onire. Oxosi, me proteja! Orixá que tendo bloqueado o caminho, não o desimpede. Casador que come a cabeça dos animais. Orixá que come ewa osooso. Orixá que vive taanto em casa de barro como casa de folhas. Que possui a pele fresca.. Oxosi não entra na mata sem que ela se agite. Ofá é a arma poderosa que o pai usa em lugar da espingarda. Ele atirou a sua flecha contra o fogo, o fogo se apagou de imediato. Atirou sua flecha contra o sol, e o sol se pôs. Ó salvador, que salva seus filhos! Ó senhor do màriwó páko! Meu pai caçador chegou na guerra, matou duzentas pessoas com uma única flecha. Chegou dentro da mata, usou uma única flecha para matar duzentos animais selvagens. Arrasta um animal vivo até que ele morra e o entrega no ojubo de ÒGÚN. Não me arraste até a morte. Não atire sofrimentos em minha vida com seu Ofá. Ó ODÉ! ó ODÉ!, ó ODÉ! Dentro da mata é OXOSI que luta ao lado do caçador para que ele possa cacar direito. OXOSI, o poderoso, que vence a guerra para o rei. Lutou com a feiticeira e venceu. Ó OXOSI, não brigue comigo. Vence as guerras para mim, quando voltar da mata, colhe quiabos para mim , e se colhe-los, tire seus talos. Não se esqueça de mim. Ó ODÉ, um pai não de esquece do filho.


SUAS ERVAS


- João borandi, São Gonçalinho, espinho cheiroso, alecrim do campo, maminha de vaca, abre caminho, alfavaca, saião, ingá, acácia jurema, alecrim caboclo, arruda miuda, bredo de Santo Antonio, caiçara, erva curraleira, aperta ruão, groselha ( folhas ) , pitanga, rabo de tatu, patchulim ( folhas ) e língua de vaca.


LENDA


Conta-se que um grande caçador entrou na mata com seu filho, LOGUNEDE, ensinando-lhe a arte de caçar e manejar o arco e a flecha, Após inúmeras caçadas, LOGUN sentou-se embaixo de uma árvore para descançar. Nessa árvore pousou um pássaro e ÒSÓÒSÌ preparou sua arma e atirou. Acertou em cheio o pássaro e, também, uma colméia de abelhas. Elas foram cair justamente sôbre a cabeça de LOGUNEDE, que sem ter como se defender foi picado. ÒSÓÒSÌ vendo o desespero do filho, correu a acudi-lo, sendo mordido várias vezes. Conseguindo fugir, deitou seu filho em folhas frescas e, sem saber o que fazer, pôs-se a chorar. Eis que o Òrìsá OMOLÚ vendo aquilo, parou e apiedou-se do estado de LOGUNEDE, pois a criança estava morrendo. OMOLÚ tirou de sua capanga água de cana e gengibre, pilou e aplicou sôbre os ferimentos, aliviando as dores. Após isto, fez o mesmo com ÒSÓÒSÌ, curando-o completamente.

ÒSÓÒSÌ então disse-lhe: Senhor dos aflitos, ponho o meu reino a seus pés e toda a minha caça que daqui por diante eu conseguir, comeremos juntos. OMOLÚ agradeceu e seguiu seu caminho. Então ÒSÓÒSÌ jurou que nunca mais comeria o mel, pois o mel o faria lembrar todo o sofrimento seu e de seu filho. Por isso ÒSÓÒSÌ não leva mel e LOGUNEDE é lavado com açucar mascavo e gengibre. Toda pessoa de LOGUN tem que assentar AZOANI. Tem que ter um pedaço de colméia para quando LOGUN chegar, depois enrola-se num murim e joga-se no rio. Também é proibido aos filhos de LOGUN comerem palmito, figado de boi e caças.

Logun ede




É filho de ÒSÓÒSÌ YBUALAMO e ÒSUN YPONDÀ. Na parte masculina êle veste azul claro e na feminina amarelo ouro. Suas ferramentas ( IBÁ ) levam sete espadas pequenas, amarelas, sete ofas pequenos, amarelos; usa arco e flecha, um leque e uma trombeta ( berrante ) , mas delicado. Seus bichos são o faisão, canário da terra, coelho e periquito. LOGUN não come frangos, e sim galo e galinha garnizé, porco da índia, tatu e bode castrado.

Tudo dêle é dobrado. Êle só responde chorando.

É a divindade das águas doces e do mato baixo.

Sua saudação: LÒGÚN Ó AKOFÀ, quer dizer: Êle é LOGUN, peguemos o arco e a flecha.


QUALIDADES


- EDÈ LOKO

Tem fundamento com ÈSÙ.


- EDÈ YBAYN

Leva carrinhos e bola de gude, pois êle é um recem-nascido.


- APANAN .


Todos comem com ÈSÙ e ÒSÓÒSÌ. Seus fundamentos estão em sua mãe de criação, ONIRA, sem ela LOGUN não caminha. Toda pessoa de LOGUN tem que assentar ONIRA e de ONIRA tem que assentar LOGUN. LOGUNEDE assenta, também, YBUALAMO, YPONDA e OPARÁ.

Iroko




Êle reside na gameleira branca. É assentado no seu pé, após preparo ritual da raiz, e o tronco é enfeitado com um ÒJÁ FUNFUN ( OJÁ BRANCO )branco. A relação com esta árvore é comum a várias divindades e exprime sua relação com seus antepassados. Como ÈSÚ , ÌRÓKÒ carrega para longe os fluídos maléficos. Quando manifesta-se os fiéis jogam sôbre êle os fluídos que querem se livrar e êle corre para fora do barracão para atirar no mato todo o mau. As vezes bebe tanto que cai no chão. Cobre-se então com um ALÀ branco e , pouco depois, já recuperado êle ergue-se e volta a dançar. Dança de joelhos no chão e o BRAVUN, ritmo GEGE, como OSÙMÀRÈ. Veste cores fortes, vermelho, azul e verde, às vezes cinza ou marrom e branco e leva uma lança na mão. Suas contas são verde musgo e riscadas de marrom. As vezes veste-se de palha como OMOLÚ. Sua incorporação é pouco vista , seus filhos giram tontos, cambaleando pelo barracão antes de caírem fulminados, logo levantam-se e pôem-se a dançar.

Seu assentamento é feito numa gamela oval, pega-se um pedaço do tronco da gameleira branca e faz-se uma pequena estátua de um negro africano com um IDÈ branco no nariz, na cabeça um colar de búzios e moedas. Na gamela pôe-se uma corrente em volta , 6moedas e no meio da gamela uma seta e a estátua.


QUALIDADES


- GIROKOSSI


- LOKOSSI


SUAS FOLHAS


- Milame, colonia, saião, iriri, mãe boa, barba de velho, esrva prata, crista de galo, nóz moscada, abilzeiro, jaqueira e cajueiro. Quando se faz o Òrìsá, pôe-se uma folha de saco-saco embaixo do pé do IYAÓ uma folha de saco-saco e na boca uma folha de assa-peixe.


SEUS BICHOS :


- Um cabrito de chifre virado;

- Quatro frangos de esporão grande;

- Um galo d"angola;

- Um pombo branco.

Após matar os bichos, tira-se a língua de todos êles e as esporas do galo.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Oti


Otim esconde que nasceu com 3 seios" Oquê, rei da cidade de Otã, tinha uma filha. Ela nascera com seios e era chamada de Otim.O rei Oquê adorava sua filha e não permitia que ninguém soubesse de sua deformação. Este era o segredo de Oquê, este era o segredo de Otim. Quando Otim cresceu, o rei aconselho-a a nunca se casar, pois um marido, por mais que a amasse, um dia se aborreceria com ela e revelaria ao mundo seu vergonhoso segredo. Otim ficou muito triste, mas acatou o conselho do pai. Por muitos anos, Otim viveu em Igbajô, uma cidade vizinha, onde trabalhava no mercado.

Um dia, um caçador chegou ao mercado, e ficou tão impressionado com a beleza de Otim, que insistiu em casar-se com ela. Otim recusou seu pedido por diversas vezes, mas, diante da insistência do caçador, concordou, impondo uma condição: o caçador nunca deveria mencionar seus quatro seios a ninguém . O caçador concordou, e impos também sua condição: Otim jamais deveria por mel de abalhas na comida dele, porque isso era seu tabu, seu euó.... Por muitos anos, Otim viveu feliz com o marido. Mas como era a esposa favorita, as outras esposas sentiram-se muito enciumadas. Um dia, reuniram-se e tramaram contra Otim. Era o dia de Otim cozinhar para o marido; ela preparava um prato de milho amarelo cozido, enfeitado com fatias de coco, o predileto do caçador.

Quando Otim deixou a cozinha por alguns instantes, as outras sorrateiramente puseram mel na comida. Quando o caçador chegou em casa e sentou-se para comer, percebeu imediatamente o sabor do ingrediente proibido. Furioso, bateu em Otim e lhe disse as coisas mais cruéis, revelando seu segredo: "Tu, com teus quatro seios, sua filha de uma vaca, como ousaste a quebrar meu tabu?"A novidade espalhou-se pela cidade como fogo.

Otim, a mulher de quatro seios, era ridicularizada por todos. Otim, fugiu de casa e deixou a cidade do marido Voltou para sua cidade, Otã, e refugiou-se no palácio do pai. O velho rei a confortou, mas ele sabia que a noticia chegaria também a sua cidade.Em desespero, Otim fugiu para a floresta. Ao correr, tropeçou e caiu. Nesse momento, Otim transformu-se num rio, e o rio correu para o mar. Seu pai, que a seguia, viu que havia perdido a filha.

Lá ia o rio fugindo para o mar. Querendo impedir o Rio de continuar sua fuga, desesperado, atirou-se ao chão, e, ali onde caiu, transformou-se em uma montanha, impedindo o caminho do rio Otim para o mar.Mas Otim contornou a montanha e seguiu seu curso.Oquê, a montanha, e Otim, o rio, são cultuados até hoje em Otã. Odé, o caçador, nunca se esqueceu de sua mulher.

Ossanyn


Osanhe imita um passaro e casa com a filha do rei


Um rei decidiu casar a sua filha mais velha,daria em casamento o pretedente que adivinhasse o nome de suas três filhas.
Osanhe aceitou o desafio.A tarde,Osanhe saiu sorrateiro por trás do palácio,subiu no pe de obi e se escondeu entre seus galhos.Quando as três princesinha saíram para brincar,foram surpreendidas por um canto que vinha daquela arvore.Era o canto de um pássaro irresistível,de um passarinho das matas de Osanhe.Mas era o canto de Osanhe,imitando o pássaro,que brincou com as três princesas e conseguiu assim saber o nomes delas.
Aió Dele,Omi Dele e Onã Inã,eram estes os nomes das filhas do rei.Sua esperteza havia dado certo.
No dia seguinte Osanhe foi ao rei e declamou a ele o nomes das princesas.Osanhe então casou-se com a mais velha.
Osanhe desde então Osanhe é identificado como um pássaro.


É um Òrìsà encantado, não viveu na forma humana. É filho direto de OLODUMARÈ, o Deus Supremo.

Êle vive no fundo da floresta e tem como companheiro, permanente, um anãozinho de uma perna só, que fuma um cachimbo feito com a casca do caracol, enfiado num TARYOKÓ, uma varinha de bambu, com suas folhas prediletas. Carrega um pássaro que voa por toda parte e pousa em sua cabeça, contado-lhe tudo que viu ou se alguém se aproxima.

Històricamente seria filho de NÀNÁ e ÒÒSÀÀLÀ e criado por YEMONJA, sendo irmão de criação de ÒGÚN, ÒSÓÒSÌ e ÈSÙ e irmão carnal de ÌRÓKÒ, OSÙMÀRÈ e OBALÚWÀIYÉ, por isto é assentado ao lado de sua mãe e seus irmãos.

ÒSÓNYÌN conversa com os espíritos sagrados que moram dentro das árvores, sendo êles e os animais seus companheiros na floresta. Assim como ÒSÓÒSÌ, também conhece a linguagem dos animais e dos pássaros, imitando-os com perfeição.

Êle é representado, na África, pela cor verde.

Assim como ÈSÙ, ÒSÓNYÌN come bichos machos e femeas.


FUNDAMENTO

Quando se faz o YIAO leva-se na mata, passa-se mel, deita êle no chão cobrindo-o de fohas, cantando para as folhas em seu redor. Levanta-o após 7 cantigas e êle entra nas águas.

ÒSÓNYÌN é assentado na mata. Passa na encruzilhada por causa de ÈSÙ. Come preá do mato.

Sua saudação: EWÉ Ó! EWÉ ÀSÀ, quer dizer: OH! as folhas, a folha é tradição.

QUALIDADES


- AGUÉ

Usa roupas e contas rosa rajado de verde. Come com OSÙMÀRÈ e OYA.


- MOKOSSU

Um tipo velho, vive escondido no mato, fuma muito e bebe com abundância. Tem caminhos com ÈSÙ.


- GAYAKU

É novo, muito vivo, só vive em cima das árvores, nunca aparece nos lugares habitados. Come com ÒSÓÒSÌ e aparece na roda do PADE.


- AGBÉNIGI

É velho, grande feiticeiro, dono do pássaro sagrado e o único que chega bem perto das YIAMIN OSORONGÁ. Dono absoluto do poder das ervas. Come diretamente com ÈSÙ.


- ARONY

Recebe uma saudação própria, diferente dos outros. Apesar de ser companheiro de AGBÉNIGI, é mais terrível, fumando seu cachimbo faz mais bruxarias que os outros. Só come bicho de duas pernas.

Sua saudação:

- VÓLÀ VÓLÀ EWÉ, quer dizer : Dono de uma perna que come o dono de duas pernas.


ORÍKÌ


Agbénigi, òròmodìe abìdi sónsó

Esinsin abedo kínníkínni;

Kòògo egbòrò irín

Aképè nìgbà oràn kò sunwòn

Tíotío tín, ó gbà aso òkùnrùn ta gìègìè

Elésè kan jù elésè méjì lo.

Aro abi-okó lièliè

Ewé gbogbo kíki oògùn

Agbénigi, èsisi kosùn

Agogo nla se erpe agbára

ó gbà wòn là tán, wòn dúpé téniténi

Aròni já si kòtò di oògùn máyà

Elésè kan ti ó lé elésè méji sáré


Quer dizer:

Agbénegi, que vive na árvore e que tem um rabo pontudo como um pinto

Aquele que tem o fígado transparente como o da mosca

Aquele que é tão forte quanto uma barra de ferro

Aquele que é invocado quando as coisas não estão bem.

O esbelto que quando recebe a roupa da doença se move como se fosse cair

O que tem uma só perna e é mais poderoso que os que têm duas

O fraco que possui um penis fraco

Todas as folhas têm viscosidade que se tornam remédio

Agbénigi, o deus que usa palha

O grande sino de ferro que soa poderosamente

A quem as pessoas agradecem sem reservas depois que êle humilha as doenças

Aroni que pula no poço com amuletos em seu peito

O homem de uma perna que incita os de duas pernas para correr.



SUAS ERVAS


ÒSÓNYÌN é chamado de BABA EWÉ, pai das folhas. Todas as folhas lhe pertencem, em especial as de fixo, peregum, fumo, aroeira, alecrim do campo e amendoeira.

Êle não gosta de ervas cultivadas ou caseiras.